segunda-feira, 25 de maio de 2009

Santa Marta de Portuzelo, o que falta na nossa terra?

Muitas coisas faltam, por exemplo uma visão clara e inequívoca de várias valências a nível de saúde pública.
Ainda temos na nossa terra, em alguns sítios, águas sujas directas à rua, o saneamento (e mesmo a água) ainda não chegam a todas as casas...
Foram arranjadas algumas ruas para as quais não foi prevista uma ligação à rede pública, o que faria com que a obra efectuada fosse válida por muitos e longos anos.
O nosso Centro Cívico, não foi feito um projecto. Como foi possível gastar-se tanto dinheiro para uma obra para quatro anos? Como foi então possível fazer-se uma obra daquelas em tão poucos dias? Não tem um ponto de água ou luz, não foi previsto um único canteiro de flores, a não ser os buracos em que as árvores estão plantadas (e mesmo essas estão sempre cheias de sede), sendo a sua rega feita com mangueiras, atravessando a avenida.
O granito está, em alguns sítios, a levantar, as árvores não foram devidamente tratadas, e algumas estão mesmo doentes, mas certamente vão ser esgalhadas na altura da nossa romaria.
O Souto de Santa Marta podia e deveria ser um dos locais mais bonitos e arranjados da freguesia: bastava haver algum gosto, podar as árvores, e arranjar os canteiros das flores.
As plantas ou "sebes" que percorre o muro deveriam estar mais baixas e devidamente aparadas, de certeza que dava outra vista ao nosso Souto.
O rio de Santa Martinha chegou a um ponto lastimável, qualquer dia ninguém consegue pôr lá os pés, e o rio do Eiró em Samonde está igual, os acessos ao mesmo rio estão intransitáveis.
Na praia da preguiça ou parque de merendas, há já alguns anos, foram tirados os baloiços para serem arranjados... As crianças ainda esperam por eles, assim como nós ainda esperamos pela tão prometida requalificação da praia.
Por agora fico por aqui. Isto foi apenas um desabafo, mas na certeza de que os euros mal geridos são de todos nós, por isso devemos falar quando acharmos que temos razão.
Não é bater nas costas, nem mendigar na câmara que se vai angariar verbas, mas sim apresentando projectos válidos, e exigir o que a freguesia tem por direito próprio.
Não quero falar do vasto programa eleitoral deste executivo, que vai deixar para o próximo mandato.
Como diz a cantiga, "Promessas leva-as o vento".

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