Esta música é simplesmente linda!!
O primeiro single de “Amália Hoje” chama-se "Gaivota". É um poema de Alexandre O´Neill, imortalizado por Amália Rodrigues e renasce na voz de Sónia Tavares, dos The Gift.
(in Juanita)
Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse,
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração
Perfeito o meu coração
Perfeito o meu coração
sexta-feira, 29 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Santa Marta de Portuzelo, o que falta na nossa terra?
Muitas coisas faltam, por exemplo uma visão clara e inequívoca de várias valências a nível de saúde pública.
Ainda temos na nossa terra, em alguns sítios, águas sujas directas à rua, o saneamento (e mesmo a água) ainda não chegam a todas as casas...
Foram arranjadas algumas ruas para as quais não foi prevista uma ligação à rede pública, o que faria com que a obra efectuada fosse válida por muitos e longos anos.
O nosso Centro Cívico, não foi feito um projecto. Como foi possível gastar-se tanto dinheiro para uma obra para quatro anos? Como foi então possível fazer-se uma obra daquelas em tão poucos dias? Não tem um ponto de água ou luz, não foi previsto um único canteiro de flores, a não ser os buracos em que as árvores estão plantadas (e mesmo essas estão sempre cheias de sede), sendo a sua rega feita com mangueiras, atravessando a avenida.
O granito está, em alguns sítios, a levantar, as árvores não foram devidamente tratadas, e algumas estão mesmo doentes, mas certamente vão ser esgalhadas na altura da nossa romaria.
O Souto de Santa Marta podia e deveria ser um dos locais mais bonitos e arranjados da freguesia: bastava haver algum gosto, podar as árvores, e arranjar os canteiros das flores.
As plantas ou "sebes" que percorre o muro deveriam estar mais baixas e devidamente aparadas, de certeza que dava outra vista ao nosso Souto.
O rio de Santa Martinha chegou a um ponto lastimável, qualquer dia ninguém consegue pôr lá os pés, e o rio do Eiró em Samonde está igual, os acessos ao mesmo rio estão intransitáveis.
Na praia da preguiça ou parque de merendas, há já alguns anos, foram tirados os baloiços para serem arranjados... As crianças ainda esperam por eles, assim como nós ainda esperamos pela tão prometida requalificação da praia.
Por agora fico por aqui. Isto foi apenas um desabafo, mas na certeza de que os euros mal geridos são de todos nós, por isso devemos falar quando acharmos que temos razão.
Não é bater nas costas, nem mendigar na câmara que se vai angariar verbas, mas sim apresentando projectos válidos, e exigir o que a freguesia tem por direito próprio.
Não quero falar do vasto programa eleitoral deste executivo, que vai deixar para o próximo mandato.
Como diz a cantiga, "Promessas leva-as o vento".
Este blog é para todos, se alguém achar que não deve comentar aqui, pode mandar o comentário para a minha caixa de correio electrónico:
joaquimparente54[arroba]gmail.com.
Ainda temos na nossa terra, em alguns sítios, águas sujas directas à rua, o saneamento (e mesmo a água) ainda não chegam a todas as casas...
Foram arranjadas algumas ruas para as quais não foi prevista uma ligação à rede pública, o que faria com que a obra efectuada fosse válida por muitos e longos anos.
O nosso Centro Cívico, não foi feito um projecto. Como foi possível gastar-se tanto dinheiro para uma obra para quatro anos? Como foi então possível fazer-se uma obra daquelas em tão poucos dias? Não tem um ponto de água ou luz, não foi previsto um único canteiro de flores, a não ser os buracos em que as árvores estão plantadas (e mesmo essas estão sempre cheias de sede), sendo a sua rega feita com mangueiras, atravessando a avenida.
O granito está, em alguns sítios, a levantar, as árvores não foram devidamente tratadas, e algumas estão mesmo doentes, mas certamente vão ser esgalhadas na altura da nossa romaria.
O Souto de Santa Marta podia e deveria ser um dos locais mais bonitos e arranjados da freguesia: bastava haver algum gosto, podar as árvores, e arranjar os canteiros das flores.
As plantas ou "sebes" que percorre o muro deveriam estar mais baixas e devidamente aparadas, de certeza que dava outra vista ao nosso Souto.
O rio de Santa Martinha chegou a um ponto lastimável, qualquer dia ninguém consegue pôr lá os pés, e o rio do Eiró em Samonde está igual, os acessos ao mesmo rio estão intransitáveis.
Na praia da preguiça ou parque de merendas, há já alguns anos, foram tirados os baloiços para serem arranjados... As crianças ainda esperam por eles, assim como nós ainda esperamos pela tão prometida requalificação da praia.
Por agora fico por aqui. Isto foi apenas um desabafo, mas na certeza de que os euros mal geridos são de todos nós, por isso devemos falar quando acharmos que temos razão.
Não é bater nas costas, nem mendigar na câmara que se vai angariar verbas, mas sim apresentando projectos válidos, e exigir o que a freguesia tem por direito próprio.
Não quero falar do vasto programa eleitoral deste executivo, que vai deixar para o próximo mandato.
Como diz a cantiga, "Promessas leva-as o vento".
Este blog é para todos, se alguém achar que não deve comentar aqui, pode mandar o comentário para a minha caixa de correio electrónico:
joaquimparente54[arroba]gmail.com.
domingo, 24 de maio de 2009
A homenagem tarda
Estava eu a cumprir o meu serviço militar obrigatório, um 1º sargento pergunta-me, ó Viana, de que freguesia é? Eu disse não vale de nada eu dizer que o meu 1º não conhece, depois de tanto insistir acabei por lhe dizer, ficou um pouco calado sorriu e disse, meu caro amigo eu conheço Viana do Castelo porque fui com o rancho da minha terra a Santa Marta de Portuzelo, conheci também um homem que gostava muito do vosso folclore.
Escusado será dizer, que me comovi com aquelas palavras. Pensei para comigo, afinal a minha terra é conhecida em muitos lados. Isso devia-se a um homem, mas com H grande.
Alguns anos, a esta parte ouve um grupo de amigos que se juntaram, para fazer um busto em homenagem, pediram apoio á junta de freguesia, pois ainda não foi feito, acredito que não foi por falta de vontade do dito grupo.
No entanto um bem-haja a quem baptizou uma rua de Santa Marta com seu nome. Não nos podemos esquecer, que o Doutor Sousa Gomes não gostava apenas do folclore, mas também da sua profissão evitou muitas vezes o sofrimento das dores, e também da carteira a muito boa gente da nossa terra, e certamente que mesmo longe de nós, ele iria agradecer se não nos esquecesse-mos dele.
Esta fotografia foi-me cedida por espacial favor pela dona Rosa “migalhas” que está a cantar junto ao saudoso Doutor Sousa Gomes e restante grupo que os acompanhavam. Não nos podemos esquecer de que a freguesia muito deve a este homem. Um bem-haja a este senhor e a todos os que o acompanharam nesses tempos, e também aos que deram continuidade e aos que ainda mantém o grupo vivo e activo. Tenho este grupo como um dos mais respeitados do nosso País. Sendo esta terra, terra de folclore com a escola com o mesmo nome, é também de boa gastronomia e de muitos usos e costumes da freguesia.
Escusado será dizer, que me comovi com aquelas palavras. Pensei para comigo, afinal a minha terra é conhecida em muitos lados. Isso devia-se a um homem, mas com H grande.
Alguns anos, a esta parte ouve um grupo de amigos que se juntaram, para fazer um busto em homenagem, pediram apoio á junta de freguesia, pois ainda não foi feito, acredito que não foi por falta de vontade do dito grupo.
No entanto um bem-haja a quem baptizou uma rua de Santa Marta com seu nome. Não nos podemos esquecer, que o Doutor Sousa Gomes não gostava apenas do folclore, mas também da sua profissão evitou muitas vezes o sofrimento das dores, e também da carteira a muito boa gente da nossa terra, e certamente que mesmo longe de nós, ele iria agradecer se não nos esquecesse-mos dele.
Esta fotografia foi-me cedida por espacial favor pela dona Rosa “migalhas” que está a cantar junto ao saudoso Doutor Sousa Gomes e restante grupo que os acompanhavam. Não nos podemos esquecer de que a freguesia muito deve a este homem. Um bem-haja a este senhor e a todos os que o acompanharam nesses tempos, e também aos que deram continuidade e aos que ainda mantém o grupo vivo e activo. Tenho este grupo como um dos mais respeitados do nosso País. Sendo esta terra, terra de folclore com a escola com o mesmo nome, é também de boa gastronomia e de muitos usos e costumes da freguesia.
Recordando Zeca Afonso
O saudoso Zeca Afonso cantava:
"Grândola vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade."
Parece que tudo isto está a esbater-se no tempo. O povo conformado espera por melhores dias, mas até quando?
O povo vota, o povo é obediente, o povo curva-se ao seu superior.
O povo trabalha, o povo recebe aquilo que lhe dão, o povo paga o que lhe pedem.
O povo é julgado, muitas as vezes inocentemente, o povo é sacrificado.
Enfim, o povo é conhecido nas campanhas eleitorais; é apenas nessa altura que é o político a curvar-se perante o povo, porque precisa do seu voto. Há muitas promessas, há muita festa para todos os gostos, mas depois passam as eleições e tudo é esquecido.
Começam logo a pedir sacrifícios, e no entanto os tubarões fogem com os milhões, nada lhes acontece, ganhando com isso a comunicação social, vendendo as notícias.
Quantos milhares de pessoas morreram, e não viram nada melhorar?
Enquanto não houver educação nos políticos, formação política e conhecimento de todas as políticas em todas as vertentes, começando mesmo nas juntas de freguesia, o povo vai esperar não sei até quando, mas como eu disse no início, o povo é obediente…
"Grândola vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade."
Parece que tudo isto está a esbater-se no tempo. O povo conformado espera por melhores dias, mas até quando?
O povo vota, o povo é obediente, o povo curva-se ao seu superior.
O povo trabalha, o povo recebe aquilo que lhe dão, o povo paga o que lhe pedem.
O povo é julgado, muitas as vezes inocentemente, o povo é sacrificado.
Enfim, o povo é conhecido nas campanhas eleitorais; é apenas nessa altura que é o político a curvar-se perante o povo, porque precisa do seu voto. Há muitas promessas, há muita festa para todos os gostos, mas depois passam as eleições e tudo é esquecido.
Começam logo a pedir sacrifícios, e no entanto os tubarões fogem com os milhões, nada lhes acontece, ganhando com isso a comunicação social, vendendo as notícias.
Quantos milhares de pessoas morreram, e não viram nada melhorar?
Enquanto não houver educação nos políticos, formação política e conhecimento de todas as políticas em todas as vertentes, começando mesmo nas juntas de freguesia, o povo vai esperar não sei até quando, mas como eu disse no início, o povo é obediente…
sábado, 23 de maio de 2009
O último, em Santa Marta
Na foto está o último carro puxado com uma junta de bois, a transitar na nossa freguesia.
Quem não conhece este senhor? Certamente por estas bandas é muito conhecido nos dois dias de pascoa, como guia da mordomia da cruz, fazendo-se acompanhar pelo seu colega, Sr. Alberto. Estes homens conhecem toda a freguesia, sendo certo que são muito importantes e de grande ajuda para mordomia na visita pascal. Rico em bondade, e já com os seus 78 anos, percorre atalhos e ruas desta linda freguesia, não dizendo que não a esta tarefa, de há uns anos a esta parte.
Quem não conhece este senhor? Certamente por estas bandas é muito conhecido nos dois dias de pascoa, como guia da mordomia da cruz, fazendo-se acompanhar pelo seu colega, Sr. Alberto. Estes homens conhecem toda a freguesia, sendo certo que são muito importantes e de grande ajuda para mordomia na visita pascal. Rico em bondade, e já com os seus 78 anos, percorre atalhos e ruas desta linda freguesia, não dizendo que não a esta tarefa, de há uns anos a esta parte.

Mas, certamente, o que muita gente não sabe é que o Sr. Manuel foi o último agricultor na nossa terra a conduzir um carro de bois, que neste caso eram vacas, como mostra a foto.
Passava muitas vezes no nosso centro cívico com o seu gado. Conta o senhor Manuel que quando passava no cruzeiro, encostava a vara à canga e ia tomar o seu café, ficando os seus bois à sua espera, obedecendo ao seu chefe. Foi mais uma tradição que se perdeu. As pessoas que conhecem estas lides de lavoura, sabem perfeitamente que as carnes destes animais de trabalho eram muito melhores, mais saborosas.
A próxima foto regista o momento em que o Sr. Manuel está a assistir ao parto de um novo vitelo.
Resta-nos a saudade de ver estas coisas ao vivo. Para as novas gerações, restam-lhes as nossas histórias, contadas em algum museu.

Santa Marta terra de boas gentes.
Ó terra tão linda e bela, que lá do alto de São Silvestre avisto,
os teus campos floridos e verdes na primavera .
Ó terra de boas gentes, acolhedora de quem nos visita.
Ó terra sagrada que tens o nome da senhora que também,
Foi acolhedora em Betánia.
Ó terra que és banhada pelo rio pelo monte e por um ribeiro.
Ó terra que és conhecida, internacionalmente pelo teu folclore.
Ó terra que deverias ser tratada com todo o respeito.
Mereces ter pessoas que gostem de ti, e que não se sirvam,
do teu nome. Como é possível dizer-se, que se ama a terra,
quando ela não é respeitada .
os teus campos floridos e verdes na primavera .
Ó terra de boas gentes, acolhedora de quem nos visita.
Ó terra sagrada que tens o nome da senhora que também,
Foi acolhedora em Betánia.
Ó terra que és banhada pelo rio pelo monte e por um ribeiro.
Ó terra que és conhecida, internacionalmente pelo teu folclore.
Ó terra que deverias ser tratada com todo o respeito.
Mereces ter pessoas que gostem de ti, e que não se sirvam,
do teu nome. Como é possível dizer-se, que se ama a terra,
quando ela não é respeitada .
Santa Marta ferida.
Como Santamartense, nascido e criado nesta terra junto à beira lima conhecida pelo folclore, e gastronomia, terra acolhedora, não tivesse o nome da padroeira, que também foi acolhedora em Betánia. De vez em quando, ouço notícias que nem a mim, nem certamente a ninguém agradam.
Sejamos optimistas, e peçamos que as gerações vindouras sejam mais puras, que saibam respeitar o direito à vida, o respeito pelos outros e pelos nossos, que não se alheiem de responsabilidades, enquanto vizinhos ou mesmo responsáveis por algum cargo político de freguesia.
Não nos esqueçamos que más notícias, há infelizmente muitas pelo país e mundo fora. Não queiramos ser co-responsáveis por situações que levem a nossa terra ao conhecimento do país, depois de sabermos que existem casos menos agradáveis.
As próximas gerações também têm que aprender a respeitar a natureza, porque é das coisas que mais gosto. Sem o devido respeito pela natureza, as gerações futuras estão em risco.
Um dia destes passei no lugar da barrosa e entrei numa rua que não tem saída, deparando-me com uma tábua ao alto, com as palavras um pouco gastas do tempo, que tinha escrito mais ou menos a seguinte frase, “Cuidado com o buraco”. Aproximei-me do buraco e realmente é um perigo estar junto dele. Deparei, ao mesmo tempo que a ponte corre perigo, mas em contra partida fiquei contente porque os habitantes daquela zona limparam uma grande área das margens do rio, estando o restante completamente abandonado e negligenciado, com as margens totalmente obstruídas com silvas e ervas daninhas, com prejuízo para o percurso das águas. Em conversa com algumas pessoas que habitam perto daquele local, foi-me dito que o rio (ribeiro) tem ainda alguma importância, uma vez que são muitos os pescadores que para ali se deslocam a fim de pescar algum do peixe que, por sinal, abunda no mesmo, lamentando que o restante percurso do ribeiro se encontra obstruído.
Há pouco tempo atrás, escrevi num outro jornal a respeito deste mesmo ribeiro junto á ponte de Santa Martinha, continuando agora na mesma situação degradante em que se encontrava àquela data. Referi ainda que, estando a aproximar-se a data das eleições para a escolha dos nossos representantes nas autarquias, e à semelhança do passado, vão aparecer os milhões para que se executem as obras e limpezas que deveriam ter sido feitas ao longo de todo o mandato.
Tenho visto grandes “matagais” em diversos quintais, alguns junto a habitações, havendo bastante perigo para todos. Eu sei que com isto se perde votos, a lei existe bastando faze-la cumprir, haja coragem.
Joaquim Parente Antunes
Sejamos optimistas, e peçamos que as gerações vindouras sejam mais puras, que saibam respeitar o direito à vida, o respeito pelos outros e pelos nossos, que não se alheiem de responsabilidades, enquanto vizinhos ou mesmo responsáveis por algum cargo político de freguesia.
Não nos esqueçamos que más notícias, há infelizmente muitas pelo país e mundo fora. Não queiramos ser co-responsáveis por situações que levem a nossa terra ao conhecimento do país, depois de sabermos que existem casos menos agradáveis.
As próximas gerações também têm que aprender a respeitar a natureza, porque é das coisas que mais gosto. Sem o devido respeito pela natureza, as gerações futuras estão em risco.
Um dia destes passei no lugar da barrosa e entrei numa rua que não tem saída, deparando-me com uma tábua ao alto, com as palavras um pouco gastas do tempo, que tinha escrito mais ou menos a seguinte frase, “Cuidado com o buraco”. Aproximei-me do buraco e realmente é um perigo estar junto dele. Deparei, ao mesmo tempo que a ponte corre perigo, mas em contra partida fiquei contente porque os habitantes daquela zona limparam uma grande área das margens do rio, estando o restante completamente abandonado e negligenciado, com as margens totalmente obstruídas com silvas e ervas daninhas, com prejuízo para o percurso das águas. Em conversa com algumas pessoas que habitam perto daquele local, foi-me dito que o rio (ribeiro) tem ainda alguma importância, uma vez que são muitos os pescadores que para ali se deslocam a fim de pescar algum do peixe que, por sinal, abunda no mesmo, lamentando que o restante percurso do ribeiro se encontra obstruído.
Há pouco tempo atrás, escrevi num outro jornal a respeito deste mesmo ribeiro junto á ponte de Santa Martinha, continuando agora na mesma situação degradante em que se encontrava àquela data. Referi ainda que, estando a aproximar-se a data das eleições para a escolha dos nossos representantes nas autarquias, e à semelhança do passado, vão aparecer os milhões para que se executem as obras e limpezas que deveriam ter sido feitas ao longo de todo o mandato.
Tenho visto grandes “matagais” em diversos quintais, alguns junto a habitações, havendo bastante perigo para todos. Eu sei que com isto se perde votos, a lei existe bastando faze-la cumprir, haja coragem.
Joaquim Parente Antunes
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